Deus não dá o que merecemos, condenação, mas dá o que não merecemos, perdão de pecados e vida eterna.

 


por Eduardo Ribeiro

Resumo do sermão pregado pelo Pastor Lucio Manoel na Igreja Reformada em Caruaru sob o tema: Deus não dá o que merecemos, condenação, mas dá o que não merecemos, perdão de pecados e vida eterna.

Que possamos nos lembrar diariamente do que Deus tem nos dito por sua palavra, que tem sido proclamada fielmente todos os domingos em nossa congregação (Salmos 119:16).

Resumo dos principais pontos do sermão no Salmo 143:

A primeira palavra que inicia esse salmo é SENHOR, exatamente o nome pactual de Deus, e a última palavra do salmo é Servo (v.1,12). Isso não é apenas um jogo de palavras, tem uma razão, e o motivo é que Davi se aproximou ao Senhor como servo. Recorrendo a sua posição na aliança. Essa deve ser a forma de nos aproximarmos diante de Deus, com humildade, como servos que tem um Senhor que é rico em misericórdia e amor. 

Davi apela para misericórdia, pois sabia que suas faltas mereciam justa condenação e desprezo de Deus. 

Devemos nos lembrar que somos aceitos por Deus por causa da obra de redenção do seu Filho Jesus Cristo. Merecíamos justa condenação e desprezo eterno do Deus que é santo. Porém, por sua graça, Ele nos concedeu perdão, justificação e adoção. 2 coríntios 5:18,19.

Graça é algo tão profundo. Graça tem tanto peso. Essa graça que foi maior que nossos pecados. Essa graça que superabundou na cruz não deve ser banalizada ou tratada levianamente por nós (Atos 11:23; 15:11; 18:27).

Ao falar da graça de Deus, lembre-se que primeiramente você não merecia, e se lembre de que isso custou a morte de um inocente, o Filho de Deus (2 coríntios 5:21; Gálatas 3:13; 1 Pedro 1:18,19).

O sofrimento na vida do piedoso é mais intenso. Pois ele terá que lutar para romper as limitações que o pecado os impõe (2Timóteo 3:12, 1 Pedro 3:17).

Não devemos nos esquecer que os nossos inimigos não são as pessoas. Os nossos inimigos são o mundo, satanás  e o nosso próprio coração. É verdade que o mal habita nas pessoas (Efésios 2:1-2). Mas não somos chamados a destruir o pecado e os pecadores como foi com a igreja no passado. Somos chamados a combater e destruir o mal, "salvando" os pecadores. (Mateus 5:43-48).

Apesar de todas as aflições, a fé nunca é destruída no coração dos eleitos (v.5). Ele será preservado não por causa de sua postura inabalável, mas porque Quem o salvou o salvará também até o fim (João  10: 27-29, Judas 24).

Todas as bênçãos Deus nos dá em plenitude. Nossos pecados e limitações é que nos impedem de nos apropriarmos de toda essa vida abundante. É o mesmo que despejar o oceano em um copinho de café.

Olhe para o deserto, para as regiões áridas. Um pouco de água que vem de uma chuva sazonal gera vida e faz florescer. Somos como solos que recebe o calor intenso do sol, mas somos refrigerados, reavivados pela ação do Espírito Santo, que nos consola, nos anima e nos dá vida (2 coríntios 1:3-5, 4:16-18).

A justiça que temíamos, a justiça que nos condenava, hoje é a nossa paz e esperança. Pois Jesus recebeu toda a nossa culpa, e nos declarou inocentes. Essa justiça que ansiamos, no dia que Deus porá fim a toda a maldade, a toda corrupção e engano. Deus é justo! Ele julgará todas as nações! 

Não teremos paz plena nessa terra. As dores nesse mundo, nos lembram de que aqui não é o nosso lugar. Somos cidadãos do Reino dos céus. Um dia desfrutaremos de uma paz ininterrupta, sem pecado e sem dor. Então, não se desespere. A esperança  do filho de Deus é escatológica. 

Quando orar, não ore como se tivesse falando com um estranho. Você está falando com o seu Pai celestial. Ele não apenas tem poder para ouvir suas orações e intervir, mas ele o quer fazer como bom pai que é (Catecismo de Heidelberg, Dia do Senhor 9, P.R 26).

Jesus levou nosso castigo e nos trouxe o perdão. Ele suportou a morte e nos deu a vida. Ele nos preserva. Nele está nossa confiança. Cristo é a única coisa que temos, e isso não é um lamento, é um brado de louvor! 

Embora o verdadeiro filho de Deus não se perca, ainda assim ele sofrerá os castigos da aliança. Um pai não abandonará o seu filho porque ele foi desobediente. Ele o disciplinará e o carregará nos braços se for necessário. Nosso Pai celestial é muito mais poderoso e fiel do que qualquer pai humano. Ele é fiel, portanto cumprirá as ameaças que fez. Se houver dureza de coração e desobediência, sofreremos, mas também teremos consolo e paz, quando formos humildes e obedientes em amor (Hebreus 12:5-11).

Palavras de Juízo! 

Fazer parte da aliança externa não nos torna filhos de Deus (Romanos 9: 6-8). A salvação não é hereditária e nem tão pouco se ganha pelos esforços de nossos pais. É pela vontade de Deus somente (João 1:12, 13).


O sermão completo está no canal da IRC no YouTube

Igreja Reformada em Caruaru 

24-10-21 Domingo 🌙

Texto: Salmos 143:1-12

Pr Lucio Manoel


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