O DIA DO SENHOR

Resolvi, então, reunir alguns comentários que expressem as verdades bíblicas sobre o DIA DO SENHOR. Para tanto, apresento uma síntese tópica do conhecido livro O Dia do Senhor, de Joseph A. Pipa, editora Os Puritanos, para entendermos esta doutrina, não apenas a partir de um texto, mas, conhecendo os textos que tratam do assunto, aprendamos sobre o DIA DO SENHOR com uma abordagem ampla, analisando a evolução da revelação que, desde o princípio apontava para um descanso sabático, e ainda aponta.
Nosso trabalho começa transcrevendo, na integra, uma parábola que ilustra bem o assunto e serve como introdução a este.
Outros comentários poderão ser encontrados acessando os Links que aparecem no final deste post.
O DIA DO SENHOR
Joseph Pipa, por Lucio Mauro
Um dia para benção
Era uma vez um grande rei que edificou uma cidade maravilhosa. No meio da cidade, o rei planejou um parque aprazível com lagoas, fontes e nascentes, árvores magníficas de todas as partes do mundo, deslumbrantes plantas perfumadas, gramados verdes convidativos, caminhos e bancos confortáveis em que as pessoas e famílias podiam passear e sentar juntas, e um anfiteatro espaçoso para reuniões públicas. Todas as semanas o rei se encontrava com seus súditos no parque. Seu povo se alegrava em estar com ele e uns com os outros.
Um dia o rei teve de ir embora. Na sua ausência as autoridades encarregadas de cuidar do parque começaram a deixá-lo a entrar em decadência. Embora ainda realizassem eventos cívicos no anfiteatro, essas autoridades tinham pouco interesse pelo parque. Realmente não se lembravam dos interesses do rei. Logo o parque estava infestado de ervas daninhas, as árvores não eram mais podadas, as plantas exóticas morriam e as águas das lagoas estavam estagnadas. O parque ficou em ruínas.
Passado algum tempo, um novo grupo de autoridades chegou ao poder. Estas estavam sinceramente interessadas no parque e começaram a restaurá-lo à beleza anterior. Tiraram o mato, replantaram os jardins, podaram as árvores, consertaram os caminhos e os bancos e limparam os regatos para que novamente circulassem água limpa pelo parque. Essas autoridades, no entanto, tinham medo de que o parque caísse de novo no abandono. Para protegê-lo fizeram dele um memorial ao rei, tornando-o uma espécie de museu. Continuaram a fazer as reuniões no anfiteatro, mas puseram uma cerca em volta do parque e ao longo dos caminhos; assim as pessoas podiam ver o parque e seus lugares lindos, mas não utilizá-lo realmente.
Depois, certo dia, quando menos se esperava, o filho do rei chegou a cidade. Uma das primeiras coisas que fez foi derrubar a cerca. Ele disse aos líderes “Chega disso! Este parque foi construído para que as pessoas da cidade se lembrassem de meu pai e se alegrassem, mas vocês as impediram de entrar no parque”. Então, depois de remover todas as cercas, ele convidou as pessoas a entrar e se reunir com ele e uns com os outros no parque.
Como o rei e seu filho ainda estão ocupados por todo seu grande reino, nomearam líderes na cidade. Infelizmente, ultimamente esses líderes têm permitido, mais uma vez, que o parque fique descuidado e pisoteado. Novamente, o mato o invade, as árvores não são podadas e as lagoas se tornam estagnadas. Por ter perdido muito de sua beleza encantadora, as pessoas não vão mais lá. É preciso reconhecer que o anfiteatro tem sido conservado, e as reuniões públicas prosseguem, mas as pessoas estão cada vez mais perdendo o interesse. O parque não mais atrai, a ponto de as pessoas não verem mesmo mais nenhuma necessidade de freqüentá-lo.
Recentemente, ao verem a terra ociosa, alguns empreendedores de imóveis intentaram instalar um parque de diversões. A Sociedade de Preservação Histórica se opôs a isso, querendo restaurar o parque para preservá-lo por amor a tradição. Mas há um terceiro grupo que quer restaurá-lo para as finalidades originais. Para aumentar a confusão, cada um desses grupos afirma estar agindo em favor do rei e seu filho. E com isso tudo, como se pode imaginar, os súditos do rei estão completamente confusos.
O GRANDE PROPÓSITO (Isaias 58)
-As promessas de Deus para aqueles que guardam o sábado (v 13,14)
- A promessa ainda é valida!
- As condições da promessa (v 13)
- O que proíbe o quarto mandamento (O Breve Catecismo de Westminster dá-nos o resumo bem adequado daquilo que se requer em Isaias 58)
A INTENÇÃO ORIGINAL (Gênesis 2.1-3)
- Leis cerimoniais e leis permanentes
- O descanso de Deus
- Um dia abençoado e santificado
- O sétimo dia
O DIA DE FEIRA DA ALMA (Êxodo 20.9-11)
- Lembrar do sábado
- Um dia especial para Deus
- Guardar santo o dia
- Tratando das proibições
O SINAL DO PACTO
- Argumentos anti-sabáticos
- Uma declaração de lei moral
- O sábado era um sinal pactual para Israel
- Um sinal que continua
- Um meio de santificação
O SENHOR DO SÁBADO
- A corrupção da lei pelos fariseus
- Jesus reivindica sua autoridade
- Os princípios da piedade e necessidade
- Promovendo os objetivos do dia
- Duas cautelas
O SÁBADO – UM DIA PARA COMPAIXÃO
- Confrontando os fariseus com respeito a obras de misericórdia
- Os princípios de misericórdia e compaixão
- Uma visão mudada
O DIA MUDADO; A OBRIGAÇÃO NÃO MUDA (Colossenses 2.16,17)
- O ensino de Paulo
- Uma sombra do que virá
- Um dia em sete – o modelo que continua
O SÁBADO DO PRIMEIRO DIA (Hebreus 4.9,10)
O estabelecimento do sábado cristão
- A guarda do sábado
- Estabelecendo o dia
- Criação e redenção
- O primeiro dia da semana
A HISTÓRIA DO PARQUE E SUA UTILIDADE
- A Igreja Primitiva
- A Igreja Medieval
- A Igreja Reformada
O TRABALHO DO SÁBADO
- Celebrar Deus e suas obras em culto coletivo
- Ficar na expectativa do descanso eterno
DEVERES PESSOAIS DO SÁBADO
- Usar o tempo significativamente
- Usar o tempo para a hospitalidade
- Usar o tempo para ministério
- Onde fica o descanso
- Pastores
FAÇA-O PRAZEROSO
- O ensino regular das crianças
- Ensine as crianças a como se comportar na Igreja
- As crianças no lar
PLANEJAMENTO ANTECIPADO
- Preparações práticas
- Preparação espiritual
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