O Anabatismo do Século XVI Presente nas Igrejas Evangélicas Atuais | David J. Engelsma
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É, no entanto, a urgência do conflito da fé reformada com o anabatismo em nossos dias que precisa ser sondada e apreciada. Se pensarmos apenas nos descendentes físicos dos Anabatistas, dos Hutteritas de Dakota do Sul e dos Amish de Indiana, consideraremos a noção de um conflito como um disparate. Mas deixe-o considerar que os descendentes espirituais dos Anabatistas dominam o cenário religioso americano (NÃO É MUITO DIFERENTE NO BRASIL). A religião não católica romana na América é esmagadoramente anabatista. Rejeita o batismo infantil; o pacto; depravação total; justificação somente pela fé; e predestinação soberana e graciosa. Seu evangelho é a salvação pelo livre arbítrio e pelas boas obras. É antidoutrinário e anticonfessional. Rejeita a unidade da igreja manifestada numa denominação. É individualista; centrado na experiência; e milenar, sonhando o sonho anabatista do reinado carnal e milenar de Cristo na terra.
Há até mesmo em alguns setores o surgimento da característica anabatista latente da revolução. Os anabatistas dos últimos dias estão dispostos a recorrer à força contra o Estado por causa das suas escolas religiosas, do aborto e de outras leis que consideram opressivas e injustas.
Lá as igrejas se autodenominam evangélicas ou fundamentalistas. Na verdade, eles são Anabatistas.
Os pregadores que são sucessores de Carlstadt, Muntzer, Grebel, Hutter e Joris são Billy Graham, Jack Hyles, Jerry Falwell, Ed Dobson, Bill Hybels e todo o enxame carismático.
Numa das ironias da história, os anabatistas que outrora se escondiam nas florestas e nos campos, os fora-da-lei da sociedade, agora adoram em enormes catedrais e chamam a atenção, e até mesmo a deferência, do presidente [americano].
David J. Engelsma, A Reforma da Igreja do Século XVI, p. 63: (https://cprc.co.uk/sermons/there-is-only-one-god-i/)
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