"MARAVILHOSA SABEDORIA" Comentários sobre Romanos 11.33-36
Equipe @VozdaReforma
Seleção de comentários sobre Romanos 11.33-36 "A maravilhosa sabedoria de Deus"
Martinho Lutero, o principal líder da Reforma, vê esses versículos como uma expressão da soberania e da majestade de Deus. Lutero enfatiza que a sabedoria e os caminhos de Deus estão além da compreensão humana, e que isso deve levar os crentes a um estado de humilde adoração. Ele também destaca que essa passagem reforça a ideia de que Deus age de acordo com Sua própria vontade, sem estar sujeito às limitações humanas.
João Calvino, um dos teólogos mais influentes da Reforma, oferece um comentário detalhado sobre essa passagem em suas "Institutas da Religião Cristã". Calvino observa que Paulo, ao concluir suas reflexões sobre a providência e a eleição de Deus, não pode deixar de exclamar a imensidão da sabedoria divina. Ele destaca que os juízos de Deus são inescrutáveis e que Sua sabedoria é infinita, sublinhando que nossa resposta deve ser de reverência e adoração. Calvino também afirma que este trecho é uma chamada à humildade, reconhecendo que a mente humana é incapaz de compreender plenamente os caminhos de Deus.
Calvino observa que Paulo, ao refletir sobre os mistérios de Deus, é levado a um estado de adoração. Ele ressalta que, diante da majestade de Deus, nossa melhor resposta é a humildade e a reverência, e também enfatiza que a sabedoria de Deus é insondável e que devemos confiar plenamente em Sua vontade.
Filipe Melanchthon, colaborador próximo de Lutero, enfatiza a necessidade de aceitar a sabedoria de Deus mesmo quando ela não é compreensível. Melanchthon vê esses versículos como uma exaltação da providência divina e da sabedoria de Deus em Suas obras. Ele sugere que Paulo está nos ensinando a confiar em Deus, sabendo que Seus caminhos são sempre justos e bons, mesmo quando não podemos entendê-los completamente.
Ulrico Zuínglio, líder da Reforma Suíça, também comentou sobre a profundidade e a sabedoria dos caminhos de Deus. Zuínglio sublinha a necessidade de reconhecer que Deus é totalmente soberano e que Seus juízos são inescrutáveis. Ele vê essa passagem como uma chamada à humildade e à confiança em Deus, reconhecendo que a sabedoria humana é limitada em comparação com a sabedoria divina.
Heinrich Bulinger, sucessor de Zuínglio em Zurique, oferece uma interpretação que enfatiza a majestade e a glória de Deus. Bulinger destaca que Paulo está admirando a profundidade da sabedoria e do conhecimento de Deus, e que isso deve inspirar um sentimento de reverência e adoração entre os crentes. Ele também ressalta que essa doxologia final em Romanos 11 é um lembrete da nossa limitação humana e da necessidade de confiar na providência de Deus.
John Knox, o reformador escocês, vê esses versículos como uma poderosa declaração da soberania de Deus. Knox enfatiza que Paulo está exaltando a infinita sabedoria e o conhecimento de Deus, que estão além da compreensão humana. Ele argumenta que esta passagem deve inspirar os crentes a uma maior confiança e reverência por Deus, reconhecendo que Seus planos são perfeitos e Seus caminhos são justos.
Martyn Lloyd-Jones destaca a admiração e o louvor que Paulo expressa nesta passagem. Ele enfatiza que Paulo, ao refletir sobre a salvação e os caminhos de Deus, é levado a uma doxologia espontânea. Lloyd-Jones observa que a sabedoria de Deus é insondável e que a resposta apropriada é a adoração humilde. Ele também ressalta que esta passagem deve inspirar os crentes a confiar em Deus, mesmo quando não entendem Seus caminhos.
Matthew Henry destaca a admiração de Paulo pela incompreensibilidade dos caminhos de Deus. Ele enfatiza que o conhecimento de Deus é profundo e que Suas decisões e caminhos estão além da compreensão humana. Henry aponta que essa doxologia (expressão de louvor) final em Romanos 11 serve como um lembrete da soberania e da infinita sabedoria de Deus.
Charles Hodge enfatiza a doxologia de Paulo como uma reação apropriada à revelação da graça de Deus tanto para judeus quanto para gentios. Ele observa que essa passagem sublinha a profundidade do conhecimento de Deus e a inescrutabilidade de Seus caminhos, destacando que ninguém pode compreender plenamente os Seus planos.
Herman Ridderbos ressalta a magnitude teológica deste trecho. Ele observa que Paulo conclui sua exposição teológica com uma exaltação da sabedoria e do conhecimento de Deus. Ridderbos aponta que essa doxologia final reflete a gratidão e a reverência de Paulo pela obra redentora de Deus, que é insondável e maravilhosa. Ele enfatiza que os caminhos de Deus estão além da compreensão humana, o que deve levar à adoração.
Anthony Hoekema enfatiza a resposta de adoração de Paulo diante da revelação dos mistérios de Deus. Ele destaca que a sabedoria e o conhecimento de Deus são tão profundos que estão além da nossa compreensão. Hoekema observa que este trecho é um chamado à humildade e à confiança em Deus, reconhecendo que Sua sabedoria e Seus planos são perfeitos.
John Murray comenta que a passagem é uma doxologia que reflete a profundidade e a riqueza da sabedoria de Deus. Ele destaca que Paulo, ao contemplar os caminhos de Deus na história da salvação, se vê compelido a expressar sua adoração. Murray observa que a inescrutabilidade dos juízos de Deus e a impossibilidade de rastrear Seus caminhos são motivos para a reverência e a adoração.
Louis Berkhof, conhecido por sua teologia sistemática, observa que esses versículos sublinham a incompreensibilidade e a sabedoria de Deus. Ele enfatiza que a resposta de Paulo é de louvor e adoração, reconhecendo que toda a criação e todos os planos de Deus culminam na Sua glória. Berkhof destaca que essa doxologia final é uma declaração da supremacia e da suficiência de Deus em todas as coisas.
John Stott destaca a profundidade e a beleza desses versículos como uma expressão de louvor e adoração. Ele enfatiza que Paulo termina sua discussão teológica com uma exaltação da sabedoria e da soberania de Deus, reconhecendo que todos os Seus caminhos são perfeitos e justos, mesmo quando não os compreendemos plenamente.
Cornelius Van Til destaca a importância de reconhecer a soberania absoluta de Deus conforme expressa em Romanos 11:33-36. Ele observa que a sabedoria de Deus é incomensurável e que os seres humanos não podem compreender totalmente Seus caminhos. Van Til enfatiza que essa passagem reforça a necessidade de submeter-se à autoridade e ao conhecimento de Deus com uma atitude de adoração e confiança.
Sinclair Ferguson comenta que Paulo, ao terminar sua exposição teológica em Romanos 11, é levado a uma doxologia que exalta a sabedoria e o conhecimento de Deus. Ferguson observa que essa resposta de adoração reflete uma compreensão profunda da grandeza de Deus e a nossa incapacidade de compreender completamente Seus caminhos. Ele enfatiza que essa passagem deve nos levar a confiar em Deus e a adorá-Lo por Sua majestade e sabedoria insondável.
Em resumo
Os teólogos da época da Reforma Protestante concordam em destacar a infinita sabedoria e a majestade de Deus conforme expressa em Romanos 11:33-36. Eles enfatizam a incompreensibilidade dos caminhos de Deus e a necessidade de humildade e adoração por parte dos crentes. Esses reformadores veem a doxologia de Paulo como uma expressão natural de louvor diante da grandiosidade dos planos divinos, reforçando a confiança na soberania e na providência de Deus. Eles concordam que essa passagem sublinha a necessidade de reconhecer a soberania de Deus e de confiar em Seus planos, mesmo quando são incompreensíveis para nós. A doxologia de Paulo é vista como um clímax natural de sua reflexão teológica, levando os crentes a louvar a Deus por Sua infinita sabedoria e conhecimento.
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